O assunto é mais que batido eu sei. Acredito que o maior “temor” dos usuários do Commodore Amiga sejam os capacitores assassinos, como eu os costumo chamar. Já vi vários lugares descrevendo as técnicas para realizar essa manutenção então não vou me preocupar em falar sobre isso aqui. Por outro lado, não achei em nenhum lugar uma listagem com apontamento dos capacitores do Amiga 4000. Então… aqui está! Enjoy! 😉
Mapa dos capacitores da placa mãe do A4000 - revisão B
Retirando os soquetes de memória
Como eu disse no post anterior, uma das tarefas que já foram realizada no A4000, foi a substituição dos soquetes de memória. É raro encontrar hoje em dia um A4000 com os soquetes de memória originais e inteiros. É realmente um problema crônico nos A4000 e com esse exemplar não foi diferente.
A troca não tem muito mistério, mas exige paciência: São 72 pinos para serem dessoldados e ressoldados para cada um dos 5 soquetes.
Que ferramentas eu utilizei?
Soquetes retirados!
Depois de retirados os soquetes a dica é começar a soldagem pelo banco de memória da CHIPRAM, depois o banco 0 e assim sucessivamente. E não há outra forma. Melhor seguir essa dica ou você descobrirá da pior maneira que não dá pra colocar os soquetes dos bancos de numeração mais baixa depois de colocar os mais altos. Logicamente que isso só vale se você estiver usando soquetes iguais aos vendidos no site AmigaKit. Aliás, os soquetes vendidos lá tem outro problema. Eles não encaixam!! Como os soquetes ficam muito próximos uns dos outros, eu tive que desbastar com uma dremel e dar acabamento com uma lixa na parte posterior de cada um dos soquetes (exceto o banco 3) para que eles pudessem encaixar. Deu um pouco mais de trabalho que o previsto, mas no final ficou muito bom.
Pronto!
Foi preciso desbastar os soquetes para encaixarem.
A4000 Black
Um dos projetos que está em andamento aqui no LabRitcho é o do Amiga 4000 Desktop. Esse é um longo projeto e que conta com a ajuda do meu grande Amigo Mugo, conhecedor, usuário e entusiasta da plataforma Commodore Amiga.
A primeira fase desse projeto foi a restauração e pintura do gabinete, mas ao invés do tradicional branco, usei um preto fosco. A parte interna foi pintada de prata e coberta com um verniz pra dar maior resistência.
Um upgrade na memória também já foi realizado. Os 4 pentes de 16MB da Warp Engine, aceleradora que já veio nele e que conta com um processador 68040@50Mhz, foram substituídos por outros de 32MB, totalizando 146MB de RAM, sendo 144MB de FASTRAM (128MB da aceleradora + 16MB da placa mãe) e os 2MB de CHIPRAM.
A4000: Pintura Ok!
Outra atualização realizada foi na IDE. Novos chips PIO2 foram instalados e em breve colocarei um comparativo da performance antes e depois dessa atualização.
Os capacitores já foram substituídos, manutenção obrigatória em qualquer Amiga.
Um problema crônico no A4000 são os soquetes de memória da placa mãe. As travas quebram e o contato fica totalmente prejudicado. E comigo não foi diferente. Sendo assim, os 5 soquetes já foram trocados.
Essa foi apenas uma atualização rápida do que já foi feito. Sempre que possível explicarei com mais detalhes cada etapa, conforme o andamento do projeto. Posso garantir que tem muita coisa pela frente ainda.
Agora sim!
Depois de muita poeira, bate-bate, quebra-quebra, suor e lágrimas… (tá, não teve nenhuma lágrima, mas suor não faltou!), finalmente o LabRitcho está no ar!
O Q.G. está pronto para reuniões do pessoal do AMX Project e “aliados”.
Assim como o AMX Project, o LabRitcho vai tratar basicamente de retro-computação. Estarei postando informações sobre o que está rolando por aqui (literalmente) e principalmente sobre a plataforma mais emocionante do mundo, o Commodore AMIGA.
LabRitcho 